quinta-feira, 3 de setembro de 2009
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"Caminhava entre vales escuros, frios e úmidos como uma longínqua caverna, onde só ouvia meus fantasmas e tinha como companhia, só o meu medo. Desiquilibrava-me, por vezes, e tremia, escorregava, caía... Tudo era desesperador.... Ouvia os fantasmas do meu vazio na imensidão daquele vão. Não acreditava que um dia sairia em liberdade, passaria a enxergar colorido de novo, ouviria o som da água da chuva e do canto dos pássaros. Sentiria o gosto de um beijo apaixonado e tocaria um corpo igual ao meu. Você foi capaz de me resgatar de um fundo, bem fundo, onde já estava me acostumando a viver, e nem me lembrava mais como tudo aqui fora é lindo! Já havia me esquecido de como é lindo! Já havia me esquecido de como é lindo olhar no fundo dos olhos de uma pessoa e se sentir em plenitude, e sentir o amor em toda a sua exuberância. Maurício amo o seu jeito, as suas mãos, os seus olhos , o seu corpo... Amo sentir que sou amado por você. Nunca pensei em me sentir completo como estou. Nunca, sequer, imaginei que tivesse tanto sentimento guardado dentro de mim. Te amo com forças que eu não sei de onde vêm, só sei que amo, e muito! Obrigado por somar comigo. Me entender em vezes que nem eu me entendo e estar disposto a dividir comigo um pouco da sua história."
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